A Arte de Educar

“ Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma arvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma.”

Jean Piaget





segunda-feira, 31 de maio de 2010

Coisas Minimas


Do Evangelho de Lucas, capítulo 12, versículo 26, destaca-se uma fala de Jesus que indaga: "pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"

Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas.

Existem homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se elas não fossem necessárias ao êxito dos trabalhos de maior envergadura.

Um prêmio Nobel de literatura não poderá esquecer que um dia necessitou aprender as letras simples do alfabeto.

Um extraordinário matemático precisou, também, aprender a contar, reconhecer os números de zero a nove, e depois a somar, dividir, multiplicar e subtrair, a fim de chegar aos complicados cálculos que hoje lhe conferem fama.

Um compositor não pode prescindir de nenhuma das sete notas musicais, com todos seus tons e semitons, que envolvem bequadros, bemóis, escalas e sustenidos.

Um alpinista, para vencer a escalada íngreme deve atentar para todos os detalhes, que vão do equipamento checado minuciosamente mais de uma vez, ao apoio de equipe, conhecimento da estação mais adequada ao empreendimento.

Para um prato especial, todos os ingredientes se fazem necessários. Deixe-se de colocar um deles, ou se altere a quantidade para mais ou para menos e pronto, estará alterado o sabor, a consistência, o resultado final.

Nenhuma obra será perfeita se as particularidades não forem devidamente consideradas e compreendidas.

De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência. Deseja a fama, o poder, o dinheiro.

Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Fama exige estrutura psicológica adequada, a fim de que a criatura não se fascine e perca o equilíbrio. Ou se torne atormentada pela paz que deixa de fruir, face o assédio constante de jornalistas, fotógrafos, fãs, cobranças da mídia em geral.

Poder exige equilíbrio e bom senso, para que o ser não se torne um déspota infelicitando a sua e as vidas alheias, enlouquecendo ante as possibilidades que se apresentam.

Dinheiro em excesso requer sabedoria para a devida utilização, de forma a colaborar para a felicidade e não a desgraça própria e dos demais.

Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação seja de real proveito à vida.

A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota e o poema é obscuro quando se omite um verso.

Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. Elas são parte integrante e inalienável dos grandes feitos, guardando a certeza de que, cada qual recebe a parte que melhor esteja preparado para realizar.

Não deixemos passar as oportunidades de crescimento, com a distração para as coisas que não temos, mas desejamos, que não podemos realizar, mas que aspiramos.

Façamos sim, o melhor daquilo que nos compete.

Pense nisso!

Quem será maior: a mãe que agasalha o filho alheio em seu seio e o alimenta, ou o médico que o salva da morte cruel, com intervenção minuciosa?

Quem terá maior mérito: o lixeiro que recolhe os detritos pela cidade, todos os dias, mantendo-a asseada, ou o sanitarista que determina normas de conduta para a humanidade, a fim de que esta se mantenha distante das enfermidades mortais?

Reconheçamos em cada um a parcela de contribuição indispensável para a manutenção da vida no planeta e o melhor relacionamento da humanidade.

Aprendamos que a cada um cabe realizar o que pode, sabe e deve fazer.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. 31 do livro Caminho, verdade e vida, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, ed. FEB.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OBRAS DE ARTE


BRINCADEIRAS - Varios Artistas
Organização:Profª Lúcia Sant'Anna
imagens pesquisadas na internet

BRINCADEIRAS - Varios Artistas
Organização: Profª Lúcia Sant'Anna
imagens pesquisadas na internet

QUADÕES - Mauricio de Sousa
Organização: Profª Lúcia Sant'Anna
imagens pesquisadas na internet

Ser Professor

Ser professor é...

Ser professor é professar a
fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

fonte:desconhecida

PARLENDAS ILUSTRADAS - Leitura










fonte:proportoseguro.blogspot.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PARLENDAS ILUSTRADAS - fichas coloridas













fonte:afilhadarosa.blogspot.com

Fichas de Parlendas








fonte: priscillaamaalfabetizar.blogspot.com

Parlenda ou Travalingua?...


Trava-línguas (português brasileiro) ou parlenda (português europeu) é uma forma literária tradicional, rimada com caráter infantil, de ritmo fácil e de forma rápida. Usada, em muitas ocasiões, para brincadeiras populares. Normalmente é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo.
Algumas vezes, é chamada de trava-línguas, quando é repetida de forma rápida ou várias vezes seguidas, provocando um problema de dicção ou paralisia da língua, que diverte os ouvintes. Assim, pede-se a alguém que repita uma parlenda, em prosa ou verso, de forma rápida - "fale bem depressa" - "diga correndo" - ou que a repita várias vezes seguidas - "repita três vezes".
As parlendas não são cantadas e, sim, declamadas em forma de texto, estabelecendo-se como base a acentuação verbal.
Os portugueses denominam as parlendas cantilenas ou lengalengas. Na literatura oral é um dos entendimentos iniciais para a criança e uma das fórmulas verbais que ficam, indeléveis, na memória adulta.
Os trava-línguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore, como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava-línguas. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do trava-línguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre. Os trava-línguas podem ainda ser escritos para criar uma coletânea de elementos do folclore e pesquisados em diferentes fontes: livros, sites na internet ou revistas de passatempos.


Fontes de Pesquisa: pt.wikipedia.org – 11 de maio de 2010/ fichasedesenhos.com



COLETANEA DE PARLENDAS

Um dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, feijão em inglês.
Sete, oito, feijão com biscoito.
Nove, dez, feijão com pasteis!

Cadê o toucinho que estava aqui?
O rato comeu.
Cadê o rato?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi para o mato!
Cadê o mato?
O fogo apagou.
Cadê o fogo?
A água secou.
Cadê a água?
O boi bebeu!
Cadê o boi?
Esta moendo o trigo.
Cadê o trigo?
O padre comeu.
Cadê o padre?
Esta rezando a missa.
Cadê a missa?
A missa acabou!

Uni, duni, tê
Salamê minguê
O sorvete é colorê
O escolhido foi você!

Senhora senhorita entre!
Senhora senhorita põe a mão no chão.
Senhora senhorita pule macarrão!

Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.

Dedo mindinho, Seu Vizinho, Maior de Todos, Fura Bolo e Cata piolhos!

Bão balalão senhor capitão. Espada na cinta e dinheiro no mão!

Hoje é domingo.
Pede cachimbo.
O cachimbo é de ouro. bate no touro.
O touro é valente. Bate na gente.
A gente é fraco. Cai no buraco.
O buraco é fundo. Acabou-se o mundo!



Janelinha, janelinha, porta campainha!

Bichinho gato
que comeste tu?
sopinhas de leite
Guardaste-me delas?
Guardei, guardei
Onde as puseste?
Atrás da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo da gata
Sape, sape, sape gato
sape, sape, sape gato.
O que está na varanda?
Uma fita de ganga
O que está na panela?
Uma fita amarela
O que está no poço?
Uma casca de tremoço
O que está no telhado?
Um gato malhado
O que está na chaminé?
Uma caixa de rapé
O que está na rua?
Uma espada nua
O que está atrás da porta
Uma vara torta
O que está no ninho?
Um passarinho
Deixa-o no morno
Dá-lhe pãozinho
Rei, capitão
soldado, ladrão.
Menina bonita
de bom coração.
Tão, baladão,
cabeça de cão.
Orelha de burro,
sabe a leitão.

Tenho um macaco
Dentro dum saco
Não sei que lhe faça
Não sei que lhe diga
Dou-lhe um pau
Diz que é mau
Dou-lhe um osso
Diz que é grosso
Dou-lhe um chouriço
isso, isso.

Tão-balalão
Soldado ladrão,
Menina bonita
Não tem coração.
Tão-balalão
Senhor capitão,
Espada na cinta
Sineta na mão.
Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Orelhas de gato,
Não tem coração,
Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Cozida e assadano meu caldeirão,
Tão-balalão,
Senhor capitão
Orelha de porco
P’ra comer com feijão
Este diz: quero pão
este diz: que não há
este diz: que Deus dará
este diz: que furtará
este diz: alto lá

Da laranja quero um gomo,
do limão um pedaço
da menina que eu gostar
quero um beijo e abraço !

Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão,
nenenzinho quando nasce põe a mão no coração!

Se eu soubesse escrever na água
como sei escrever na areia
escreveira o seu nome
no sangue da minha veia!

terça-feira, 25 de maio de 2010

O valor das coisas

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesqueciveis,coisas inexplicaveis e pessoas incomparaveis.

Fernando Pessoa

MEC quer progressão continuada do aluno até 3º ano

O CNE (Conselho Nacional de Educação) se prepara para recomendar que todas as escolas publicas e privadas do pais não reprovem mais os alunos matriculados nos três primeiros anos do ensino fundamental 9de 6 a 8 anos de idade, em media). Se for homologada pelo ministro Fernando Haddad, a resolução entra em vigor em 2011, mas não tem força de lei, ou seja, só adota quem quiser.
Segundo Edna Martins Borges, coordenadora-geral do ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do MEC, o conselho espera que em alguns anos o Brasil deixe de reprovar em todas as series do ensino fundamental.
A reprovação é tida como uma das causas da evasão escolar no país. No rio de Janeiro, as crianças da rede municipal já convivem com a regra que o CNE vai recomendar: os alunos dos três primeiros anos são reprovados apenas ao fim do terceiro ano. “Reprovar não é solução para nada durante o processo de alfabetização”, disse ao jornal O Globo a Secretária Municipal de Educação do rio, Claudia Costin. Em porto Alegre (RG), o sistema começou em 1995 e tornou-se obrigatório em 2000.
A idéia do CNE encontra resistências entre pais e educadores. Críticos afirmam que a progressão continuada não da resultado sozinha. As crianças precisam de acompanhamento exclusivo de professores bem formados, de um numero correto de alunos em sala, aulas de reforço e apoio dos pais para, entre outros garantir uma boa formaçãO.


fonte:www.destakjornal.com.br
24 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Escola da Geração Digital

Digital quer dizer existência imaterial das imagens, sons, textos que podem ser entendidos como palco de possibilidades. E assim por não terem materialidade fixa, podem ser manuseados imensamente de acordo com as decisões dos usuários, que lidam com os periféricos de intercâmbio, como o mouse, a tela, o teclado, etc. O aluno da chamada "geração digital", aquela que se transporta da tela da televisão para a do computador, faz com que o professor da sociedade da informação (na sala de aula presencial e a distância) se conscientize de que está diante de um novo público.

O professor da geração digital tem que ter noção que o livro de papel não pode e nem deve ser abolido e nem substituído, mas no ambiente pedagógico deve articular a leitura com o hipertexto (grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a interativa, que democratiza a afinidade do usuário com a informação provocando uma atmosfera conversacional ).

A necessidade da interatividade diz respeito ao acontecimento da sociedade da informação e manifesta-se nos campos sociais, mercadológicos e tecnológicos. Na escola com a interatividade, o aluno não pode mais ser passivo, olhando, ouvindo ou apenas copiando, mas interagindo, o educando inventa, transforma, constrói, acrescenta, tornando-se co-autor da situação. A interatividade diz respeito ao intercâmbio entre o usuário e as tecnologias digitais ou analógicas e às relações presenciais e virtuais entre os indivíduos humanos. O professor deve indicar a rota do conhecimento, transformar-se em problematizador de situações, fomentador de interrogações, disponibilizador de diversos dados em redes de conexões, mediador de grupos de trabalho. O colóquio e o conhecimento se estabelecem entre alunos e professor como co-autoria e não no trabalho individual. O professor deve mudar sua postura de contador de histórias e diante do mundo digital mudar o caminho propondo um enredo comunicacional e dialógico.

Para haver democratização da sociedade do século XXI, a grande maioria da população deverá ter acesso às tecnologias de informação, em disposição real de as utilizar, para que não se transformem em fator de exclusão social. A nova proposta pedagógica sustentada pela interatividade supõe participação, cooperação, bidirecionalidade e pluralidade de conexões entre conhecimento, informação e atores participativos. Mesmo porque a sociedade da informação se relaciona com o computador no sentido centralizador, pois atualmente tudo passa por ele, se descentralizando no hipertexto. Devemos tomar conhecimento que já se fala em “setor quaternário”, com a intensificação dos serviços advindos da telemática, que inclui desde as televisões aos cartões de crédito, dos satélites às fibras óticas. (Balsemão).
Ref: Marco Silva , Sala de Aula Interativa.

Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
fonte: www.educador.brasilescola.com